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Quem Cuida do Financeiro da Sua Clínica: Você, o Acaso ou a Secretária?

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  • há 10 horas
  • 3 min de leitura

Quem Cuida do Financeiro da Sua Clínica: Você, o Acaso ou a Secretária?
Quem Cuida do Financeiro da Sua Clínica: Você, o Acaso ou a Secretária?

Descubra por que o descontrole financeiro é um dos maiores vilões da lucratividade nas clínicas de saúde — e como assumir o comando, mesmo sem ser especialista em finanças.


Introdução


A maioria dos profissionais de saúde é treinada para cuidar de pessoas, não de números. No entanto, quando assumem uma clínica própria, se tornam também empresários — mesmo que relutem em aceitar isso. E é justamente nesse ponto que muitos tropeçam: deixam a gestão financeira nas mãos da sorte, da secretária ou de um contador que aparece uma vez por mês. O resultado? Clínicas que faturam, mas não lucram. Empreendedores exaustos, mas no vermelho.


O erro de terceirizar completamente a visão financeira


É natural que o profissional de saúde delegue rotinas operacionais como agendamento, faturamento e emissão de boletos. Mas delegar sem acompanhar é perigoso. Quando o dono da clínica não olha para o fluxo de caixa, não entende o Demonstrativo de Resultados (DRE), e não sabe quanto custa ou lucra com cada serviço oferecido, ele se torna refém do próprio negócio.


Exemplo real:Uma clínica odontológica com faturamento mensal de R$ 120 mil parecia ir bem, até que o proprietário descobriu que pagava R$ 18 mil por mês em comissões que ultrapassavam a margem dos serviços, além de R$ 6 mil em inadimplência crônica. O contador registrava os lançamentos corretamente, mas ninguém os analisava com visão de gestão. A clínica faturava muito — mas não sobrava nada.


Financeiro não é um monstro: é um painel de controle


Mesmo quem não tem formação em contabilidade ou administração pode (e deve) começar pelo básico. Criar um painel de indicadores simples, com atualização mensal, é suficiente para tomar decisões melhores e evitar armadilhas comuns. Veja os indicadores mínimos recomendados:

  • Faturamento total mensal

  • Inadimplência acumulada (R$ e %)

  • Lucro líquido (R$ e %)

  • Custo fixo total e % sobre a receita

  • Margem de contribuição por serviço ou especialidade

  • Fluxo de caixa previsto para os próximos 60 dias


Esses dados podem ser acompanhados em uma planilha simples, com apoio do contador ou de um gestor financeiro, e revisados pelo próprio dono da clínica. O mais importante é criar o hábito de olhar para os números com regularidade e clareza.


O perigo de crescer sem controle


Crescer o faturamento sem controle financeiro é como acelerar um carro em alta velocidade sem verificar o freio. Muitos negócios quebram por falta de capital de giro, desorganização tributária ou decisões erradas de precificação.


Segundo dados do SEBRAE, cerca de 60% das clínicas que fecham nos primeiros cinco anos apresentam problemas crônicos de gestão financeira, e mais de 80% dos donos afirmam não entender com clareza sua DRE mensal.


Dica prática:

Se você ainda não controla nada, comece por um passo simples: levante todas as receitas e despesas dos últimos três meses. Faça uma análise de onde está entrando mais dinheiro, onde ele está saindo e o que pode ser reduzido ou renegociado. A clareza é o primeiro passo para o lucro.


Conclusão


Não saber de finanças não é o problema. Permanecer ignorando os números, sim. O profissional de saúde que deseja prosperar precisa vencer o medo dos relatórios e assumir o papel de líder estratégico. Isso não significa fazer tudo sozinho — mas significa entender o que está acontecendo com seu dinheiro antes que seja tarde demais. Porque nenhuma clínica é saudável se o dono vive no escuro financeiro.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!

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Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

+55 11 3254-7451




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