Qualquer Estratégia de Marketing na Saúde Deve Priorizar Primeiro o “Quem”, para Depois Escolher o “Onde”!
- Admin

- há 14 horas
- 4 min de leitura

Por que entender profundamente o público é a base do sucesso de qualquer ação de marketing médico e odontológico
Introdução — O erro mais comum nas estratégias de marketing em saúde
Muitos profissionais e gestores de clínicas médicas e odontológicas cometem o mesmo erro ao iniciar ações de marketing: começam pelo “onde” — Instagram, Google Ads, outdoors, ou campanhas de WhatsApp — antes mesmo de entender o “quem”. Porém, o segredo de uma estratégia eficiente não está na plataforma escolhida, mas na clareza sobre quem é o público que se deseja atingir, quais são suas dores, seus hábitos e o que realmente o motiva a procurar atendimento.
No mercado da saúde, onde o marketing precisa respeitar normas éticas e regulatórias, conhecer o perfil do paciente é ainda mais importante. De acordo com a Senior Consultoria (2024), clínicas que segmentam corretamente seus públicos-alvo têm 3,7 vezes mais retorno sobre investimento (ROI) do que aquelas que investem em publicidade genérica.
Exemplo: Uma clínica de ortodontia que antes investia em anúncios amplos decidiu focar em mães entre 30 e 45 anos, preocupadas com a estética dos filhos adolescentes. Ajustando a linguagem e o canal de comunicação, reduziu o custo por lead em 52% e dobrou o número de consultas agendadas.
Dica prática: antes de investir em mídia, desenhe o perfil detalhado do seu paciente ideal — idade, gênero, rotina, poder aquisitivo, preocupações, estilo de vida e motivações de compra.
Entendendo o “Quem”: a base de uma comunicação que gera conexão
Saber quem é o paciente ideal permite construir uma comunicação mais humana e eficaz. Isso vai muito além de definir faixa etária ou classe social: trata-se de compreender comportamentos, emoções e expectativas. Na saúde, as pessoas não compram um procedimento, mas sim uma transformação — seja estética, funcional ou emocional.
Por isso, o marketing de saúde precisa começar com uma análise profunda do público. Ferramentas como pesquisas de satisfação, formulários online e CRM ajudam a coletar informações valiosas sobre quem consome os serviços da clínica. A partir daí, é possível segmentar mensagens e criar campanhas personalizadas que falem diretamente ao público certo.
Segundo o Health Marketing Report (2023), campanhas segmentadas geram 62% mais conversões do que campanhas genéricas. Isso acontece porque o paciente se sente compreendido, e isso gera confiança — o ativo mais valioso em qualquer negócio da saúde.
Exemplo: Um centro de estética facial identificou que 70% dos seus pacientes chegavam por indicação de outros clientes. A clínica então criou um programa de indicação personalizado com linguagem voltada à autoestima e bem-estar. O resultado foi um aumento de 48% nas vendas sem ampliar o investimento em anúncios.
Dica prática: desenvolva personas — representações fictícias dos tipos de pacientes que sua clínica atende. Isso ajuda a ajustar o tom de voz, as imagens e até os horários de publicação nas redes.
Escolhendo o “Onde”: o canal certo é consequência, não ponto de partida
Após entender o “quem”, escolher o “onde” se torna muito mais simples e eficaz. O canal de marketing deve ser definido com base nos hábitos do público identificado. Por exemplo, enquanto pacientes mais jovens respondem melhor a estratégias de Instagram Reels e TikTok, públicos acima de 40 anos tendem a converter melhor por Google Ads, e-mail marketing e WhatsApp Business.
A escolha do canal também precisa respeitar a jornada do paciente. Em saúde, o processo de decisão é mais longo e envolve confiança. Por isso, a estratégia deve combinar presença digital com atendimento humanizado. Um bom marketing atrai, mas é o relacionamento que converte.
De acordo com um estudo da Deloitte Health Insights (2024), 67% dos pacientes escolhem uma clínica após buscar informações online, e 45% tomam a decisão final com base na experiência de atendimento via WhatsApp ou recepção. Isso mostra que o “onde” vai muito além das redes sociais — ele inclui todos os pontos de contato entre paciente e marca.
Exemplo: Uma clínica de vacinas em São Paulo identificou que a maioria dos pacientes descobria o serviço pelo Google, mas concluía o agendamento via WhatsApp. Ao integrar os dois canais e treinar a equipe de recepção, aumentou a taxa de conversão de 18% para 39% em quatro meses.
Dica prática: após identificar o perfil de público, mapeie os canais mais usados por ele. Teste diferentes abordagens e meça resultados antes de ampliar o investimento.
Conclusão — Estratégias eficazes começam com empatia e conhecimento
Toda estratégia de marketing na saúde precisa começar com o “quem”, não com o “onde”. Entender o paciente é o que diferencia clínicas que apenas divulgam de clínicas que realmente comunicam valor. Somente após conhecer o perfil, comportamento e necessidades do público é possível escolher os canais certos e construir uma mensagem que gere conexão e confiança.
Marketing em saúde é, antes de tudo, marketing de relacionamento. E o relacionamento começa com escuta, empatia e segmentação inteligente.
Exemplo: Clínicas que aplicam estratégias baseadas no perfil do paciente ideal aumentam em média 36% o índice de retorno e fidelização, segundo a Senior Consultoria.
Dica prática: antes de perguntar “onde devo anunciar?”, pergunte “quem quero alcançar?”. Essa simples inversão muda tudo — e transforma o marketing da sua clínica em um investimento com retorno real.
Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!
Senior Consultoria em Gestão e Marketing
Referência em gestão de empresas do setor de saúde
+55 11 3254-7451



