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Por que Perseguir Boas Margens de Lucro é Vital para Clínicas Médicas e Odontológicas

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    Admin
  • 15 de set.
  • 4 min de leitura

Por que Perseguir Boas Margens de Lucro é Vital para Clínicas Médicas e Odontológicas
Por que Perseguir Boas Margens de Lucro é Vital para Clínicas Médicas e Odontológicas

Descubra como margens de lucro bem geridas garantem sustentabilidade financeira, valorizam a clínica e permitem crescimento no competitivo mercado da saúde.


Introdução


A gestão de clínicas médicas e odontológicas vai muito além de oferecer um bom atendimento ou ter equipamentos de última geração. O verdadeiro termômetro de sucesso de uma clínica está na sua margem de lucro, que representa o quanto sobra do faturamento após o pagamento de todos os custos e despesas. Ter um alto volume de pacientes ou faturamento bruto elevado não significa, necessariamente, lucratividade.


Segundo dados do SEBRAE, até 60% das clínicas e consultórios de saúde apresentam dificuldades financeiras justamente por não acompanharem corretamente suas margens. Isso acontece porque muitos gestores focam apenas em gerar receita, sem observar se os serviços estão precificados de forma adequada ou se os custos fixos e variáveis estão sob controle.


Neste artigo, vamos explorar por que perseguir boas margens de lucro é essencial para a sobrevivência e valorização de clínicas médicas e odontológicas, apresentando exemplos práticos e indicadores que todo gestor deve acompanhar.


1. Margens de lucro como indicador de sustentabilidade


A margem de lucro é o principal indicador da saúde financeira de uma clínica. Ela revela se o modelo de operação é sustentável ou se há risco de que o negócio entre em colapso, mesmo com grande movimentação financeira. Clínicas que trabalham com margens muito apertadas ficam vulneráveis a pequenas oscilações de custos, como aumento no preço de insumos ou atraso de convênios.


Estudos apontam que clínicas médicas e odontológicas que operam com margem líquida abaixo de 10% têm dificuldade em reinvestir no negócio, comprometendo sua modernização e capacidade de atrair pacientes. Já aquelas que alcançam margens entre 15% e 25% conseguem investir em novas especialidades, contratar profissionais qualificados e até expandir sua estrutura.


Exemplo prático: uma clínica odontológica que faturava R$ 200 mil mensais, mas tinha margem líquida de apenas 6%, estava sempre em dificuldades de caixa. Após revisar contratos de fornecedores, renegociar aluguéis e ajustar a precificação, elevou a margem para 18%. Esse aumento representou um ganho real de R$ 24 mil por mês, permitindo investimentos em equipamentos e marketing.


2. Precificação e controle de custos como pilares das margens


O caminho para alcançar boas margens de lucro passa por duas práticas essenciais: precificação adequada e controle rigoroso de custos. Muitos gestores cometem o erro de definir preços apenas com base na concorrência, sem considerar custos reais, impostos e valor percebido pelo paciente. Isso gera serviços com preço atrativo, mas margens extremamente baixas.


Além disso, o controle de custos fixos (como aluguel, salários e sistemas de gestão) e variáveis (insumos, materiais odontológicos, exames) é indispensável. Sem esse acompanhamento, a clínica pode perder até 20% do faturamento anual em desperdícios e ineficiências.


Exemplo prático: uma clínica médica especializada em pediatria reduziu em 12% suas despesas anuais apenas implementando um sistema de gestão de estoque, evitando compras duplicadas e o vencimento de medicamentos. Essa economia foi suficiente para aumentar a margem líquida em 5 pontos percentuais.


3. Margens de lucro e valorização da clínica no mercado


Além de garantir a sustentabilidade operacional, margens de lucro consistentes aumentam o valor de mercado de uma clínica. Investidores e compradores avaliam não apenas o faturamento, mas principalmente a capacidade de gerar lucro líquido de forma estável. Uma clínica lucrativa é vista como menos arriscada e mais atraente para processos de venda ou expansão societária.


Estudos de valuation mostram que clínicas com margens líquidas superiores a 15% são avaliadas em múltiplos até 30% maiores do que clínicas com margens abaixo de 10%. Isso significa que perseguir boas margens não é apenas uma estratégia de sobrevivência, mas também um fator que impacta diretamente no patrimônio do dono da clínica.


Exemplo prático: duas clínicas médicas com faturamento anual de R$ 5 milhões foram avaliadas para possível venda. A primeira tinha margem líquida de 7% e foi avaliada em R$ 3,5 milhões. A segunda, com margem líquida de 18%, recebeu uma avaliação de R$ 5 milhões. A diferença de R$ 1,5 milhão no valor de mercado foi explicada unicamente pela capacidade de gerar lucro de forma consistente.


Conclusão


Perseguir boas margens de lucro não é uma opção, mas uma necessidade vital para clínicas médicas e odontológicas. Elas garantem a sustentabilidade do negócio, permitem reinvestimento em melhorias, reduzem vulnerabilidades e aumentam o valor de mercado da empresa.


Clínicas que monitoram seus custos, precificam corretamente seus serviços e acompanham indicadores financeiros conseguem transformar um alto volume de atendimentos em resultados reais e duradouros. Mais do que números, as margens de lucro são a base que define se a clínica terá futuro próspero ou enfrentará dificuldades constantes.


Em resumo, focar em margens sólidas é investir na saúde financeira da clínica, na segurança dos gestores e no fortalecimento da empresa dentro do competitivo mercado de saúde.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!

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Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

+55 11 3254-7451




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