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O dentista técnico vs o dentista empresário

  • Foto do escritor: Admin
    Admin
  • 19 de set.
  • 3 min de leitura

O dentista técnico vs o dentista empresário
O dentista técnico vs o dentista empresário

Entenda as diferenças entre atuar apenas como profissional clínico e assumir o papel de gestor, e descubra por que desenvolver a mentalidade empresarial é essencial para o sucesso das clínicas odontológicas.


Introdução


Na odontologia, muitos profissionais iniciam suas carreiras focados exclusivamente no lado técnico: atender bem os pacientes, dominar procedimentos clínicos e investir em atualização constante. No entanto, quando decidem abrir o próprio consultório ou clínica, descobrem que ser um excelente dentista não garante, por si só, a sustentabilidade financeira do negócio. Surge, então, o dilema entre ser apenas o dentista técnico ou se transformar também no dentista empresário.


Segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), mais de 60% dos consultórios odontológicos no Brasil enfrentam dificuldades financeiras nos primeiros anos de atividade. Em grande parte dos casos, o problema não está na qualidade técnica, mas na ausência de gestão empresarial estruturada. Isso evidencia a importância de desenvolver habilidades administrativas, financeiras e estratégicas.


Neste artigo, vamos explorar as diferenças entre o dentista técnico e o dentista empresário, mostrando como o equilíbrio entre as duas funções é determinante para o crescimento sustentável da clínica.


O dentista técnico: excelência clínica, mas limitações de gestão


O dentista técnico é aquele que dedica toda sua energia à prática clínica. Sua prioridade está em dominar técnicas, acompanhar novas tecnologias odontológicas e garantir que o paciente tenha um atendimento de qualidade. Essa postura, embora essencial, pode limitar o desenvolvimento da clínica quando o profissional não se envolve nas áreas de gestão e planejamento.


Muitos dentistas técnicos acreditam que basta oferecer um bom serviço para que a clínica prospere. Porém, na prática, clínicas sem gestão organizada enfrentam problemas como precificação incorreta, desperdícios de insumos e baixa rentabilidade. É comum, por exemplo, consultórios cheios de pacientes que não conseguem gerar lucro suficiente para cobrir custos fixos, como aluguel, equipe e tributos.


Exemplo prático: uma clínica que atendia mais de 300 pacientes por mês tinha dificuldades de caixa porque não controlava inadimplência nem precificava corretamente seus procedimentos. Mesmo com agenda cheia, operava com margens líquidas abaixo de 5%, o que inviabilizava novos investimentos.


O dentista empresário: visão estratégica e foco em resultados


Já o dentista empresário entende que a clínica não é apenas um espaço de atendimento, mas uma empresa que precisa de gestão profissional. Ele investe tempo em aprender sobre finanças, marketing, gestão de pessoas e padronização de processos. Essa postura permite que a clínica seja sustentável, lucrativa e escalável.


De acordo com pesquisas do SEBRAE, empresas de saúde que adotam práticas de gestão estruturadas aumentam sua eficiência operacional em até 30% e reduzem custos desnecessários em até 20%. Isso se traduz em mais lucro, maior capacidade de reinvestimento e crescimento consistente.


Exemplo prático: um dentista que reestruturou sua clínica ao implementar protocolos de atendimento, software de gestão e estratégias de marketing digital conseguiu aumentar o ticket médio em 40% em um ano, além de reduzir em 50% a taxa de faltas às consultas.


O equilíbrio entre técnica e gestão: o caminho ideal


O maior desafio do dentista empreendedor é equilibrar a excelência técnica com a visão empresarial. Focar apenas na gestão pode afastar o profissional da prática clínica, enquanto atuar somente como técnico pode comprometer o futuro financeiro da clínica. O caminho ideal está em desenvolver competências complementares ou contar com apoio de consultores e gestores especializados.


Clínicas bem-sucedidas geralmente têm dentistas que conseguem delegar funções administrativas para equipes de confiança, sem abrir mão da liderança estratégica. Essa divisão permite ao profissional continuar exercendo a odontologia com qualidade, ao mesmo tempo em que garante que o negócio opere de forma organizada e lucrativa.


Exemplo prático: uma clínica odontológica de médio porte, com dois sócios dentistas, dividiu responsabilidades: um assumiu a parte clínica e outro a área de gestão empresarial. Em três anos, conseguiram expandir para uma segunda unidade, dobrando o faturamento anual sem comprometer a qualidade do atendimento.


Conclusão


A diferença entre o dentista técnico e o dentista empresário está no olhar sobre o futuro da clínica. Enquanto o técnico se dedica quase exclusivamente à prática clínica, o empresário entende que sem gestão não há sustentabilidade nem crescimento. Para prosperar no competitivo mercado odontológico, é essencial unir a excelência técnica ao pensamento estratégico, garantindo resultados financeiros sólidos e maior valorização do negócio.


Em resumo, o dentista que aprende a atuar também como empresário constrói não apenas uma carreira clínica de sucesso, mas um empreendimento sustentável, capaz de gerar impacto, rentabilidade e legado.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!

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Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

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