top of page

Marketing Não É Mágica: É Processo, Estratégia e Mensuração

  • Foto do escritor: Admin
    Admin
  • 5 de dez.
  • 3 min de leitura

Marketing Não É Mágica: É Processo, Estratégia e Mensuração
Marketing Não É Mágica: É Processo, Estratégia e Mensuração

Saiba como transformar a comunicação da sua clínica em uma máquina previsível de captação de pacientes — com funil de vendas, CRM, anúncios segmentados e indicadores reais de desempenho.


Introdução


Durante anos, muitos profissionais de saúde associaram “marketing” a ações isoladas: fazer um post no Instagram, mandar uma arte para o designer ou impulsionar algo com R$ 30. Outros acreditam que marketing é algo intangível — quase místico — que “funciona pra uns e não pra outros”. Mas a verdade é simples: marketing não é mágica. É processo. E quando estruturado da forma certa, ele se transforma em uma engrenagem de atração, conversão e fidelização de pacientes.


O funil da saúde: do desconhecido à consulta confirmada


Todo paciente passa por uma jornada de decisão. E o marketing eficaz atua em cada etapa dessa jornada com ações e mensagens específicas.

  1. Topo do funil – Atenção e descoberta:

    Aqui estão os conteúdos educativos, vídeos curtos, posts informativos e campanhas pagas que despertam a atenção de quem ainda não conhece sua clínica. Exemplos: “5 sinais de que você pode ter apneia do sono”, ou “O que é bruxismo e como tratar”.

  2. Meio do funil – Interesse e consideração:

    É a fase em que o paciente começa a comparar clínicas, entender melhor o tratamento e buscar confiança. Entram aqui os depoimentos, provas sociais, páginas com diferenciais da clínica, respostas a dúvidas frequentes e e-mails de nutrição com autoridade.

  3. Fundo do funil – Decisão e agendamento:

    A conversão acontece aqui. É o momento do WhatsApp ativo, do atendimento ágil e humanizado, da proposta clara e do agendamento facilitado. Pequenos erros nesta fase custam caro.


Exemplo prático:

Uma clínica de fisioterapia em Campinas aplicou essa estrutura e passou de 12 agendamentos mensais via Instagram para 47, com o mesmo orçamento de tráfego — apenas estruturando o funil e ajustando a jornada com o time de recepção.


Marketing sem integração com o atendimento é dinheiro jogado fora


É comum ver clínicas investindo em tráfego pago, SEO e redes sociais, mas perdendo pacientes no WhatsApp por respostas lentas, falta de roteiro, despreparo da equipe ou ausência de follow-up. O marketing começa na campanha, mas termina na recepção.


Por isso, o ideal é treinar a equipe para:

  • Responder com rapidez e cordialidade.

  • Usar scripts adaptáveis para cada tipo de lead.

  • Fazer perguntas estratégicas para qualificar o paciente.

  • Manter um CRM com registro de conversas, tentativas de contato e motivo de desistência.

  • Realizar follow-ups estruturados (com 5 a 7 tentativas).


Os números que importam: marketing sem métricas é só barulho


Você não precisa ser um analista de dados para acompanhar os indicadores-chave de marketing. Mas precisa dominá-los minimamente para saber o que funciona e o que não funciona.


Principais KPIs para clínicas:

  • CAC (Custo de Aquisição por Cliente):

    Quanto você gasta em marketing para cada novo paciente agendado. Se você investe R$ 3.000 e capta 30 pacientes, o CAC é R$ 100.

  • Taxa de Conversão de Leads em Consultas:

    Percentual de leads que viram pacientes de fato. Idealmente, deve estar acima de 30% — clínicas com atendimento bem treinado chegam a 60%.

  • ROI (Retorno sobre o Investimento):

    Mede quanto a clínica faturou diretamente com pacientes vindos do marketing, em relação ao investimento. ROI abaixo de 2:1 acende sinal de alerta.

  • Tempo médio de resposta no WhatsApp:

    Indicador simples que impacta diretamente na conversão. Respostas demoradas reduzem drasticamente o engajamento do lead.


Dica prática:

Antes de aumentar seu investimento em campanhas, avalie onde os leads estão sendo perdidos. Faça uma auditoria simples da jornada: da primeira mensagem recebida ao fechamento. Muitas vezes, o problema não está na divulgação, e sim na falta de processo entre marketing e atendimento.


Conclusão


Marketing médico e odontológico eficiente é um sistema — e não um ato isolado. Ele começa com o entendimento da jornada do paciente, se desenvolve com processos claros e se aperfeiçoa com dados. Clínicas que tratam o marketing como estratégia — e não como sorte — conseguem previsibilidade, crescimento e diferenciação no mercado.

Porque não basta atrair a atenção: é preciso converter, encantar e reter com inteligência.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!

ree

Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

+55 11 3254-7451




bottom of page