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Margem Bruta vs. Margem Líquida na Venda de Procedimentos e Cirurgias: O Que Realmente Fica no Caixa da Clínica?

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    Admin
  • 11 de jun.
  • 3 min de leitura

Margem Bruta vs. Margem Líquida na Venda de Procedimentos e Cirurgias: O Que Realmente Fica no Caixa da Clínica?
Margem Bruta vs. Margem Líquida na Venda de Procedimentos e Cirurgias: O Que Realmente Fica no Caixa da Clínica?

Aprenda a identificar os verdadeiros lucros de cada cirurgia e procedimento, evitando ilusões financeiras e tomando decisões estratégicas com base em números reais.


Em muitas clínicas médicas e odontológicas, a venda de procedimentos e cirurgias é o principal gerador de receita. No entanto, muitos gestores ainda se confundem ao interpretar os resultados financeiros dessas vendas, tomando decisões com base na margem bruta, sem considerar o impacto da margem líquida. O resultado? Um falso senso de lucratividade que pode comprometer a sustentabilidade do negócio.


Neste artigo, vamos explicar, com uma linguagem acessível e exemplos práticos, a diferença entre margem bruta e líquida, e por que essa distinção é fundamental para entender o que de fato sobra no caixa da clínica ao final de cada mês.


O Que É Margem Bruta?


A margem bruta representa o lucro inicial da venda de um procedimento após o abatimento direto dos custos variáveis, ou seja, aqueles que aumentam conforme a quantidade de procedimentos realizados.


Fórmula básica: Margem Bruta = Receita - Custos Variáveis


Exemplo prático:

Uma cirurgia de R$ 5.000 que tem R$ 1.500 de custos com materiais, honorários médicos e insumos, gera uma margem bruta de R$ 3.500 (70%).


Dica prática:

Calcule a margem bruta individual por procedimento para entender quais serviços oferecem melhor retorno imediato.


O Que É Margem Líquida?


Já a margem líquida considera todos os custos da operação: variáveis e fixos. Isso inclui folha de pagamento, aluguel, impostos, marketing, administrativos e depreciação.


Fórmula básica: Margem Líquida = Receita - (Custos Variáveis + Fixos + Impostos)


Exemplo prático:Na mesma cirurgia de R$ 5.000, além dos R$ 1.500 de custo direto, a clínica ainda gasta R$ 2.000/mês em aluguel, R$ 5.000 em folha de pagamento, R$ 1.200 em marketing, etc. Distribuindo proporcionalmente os custos fixos por procedimento, a margem líquida pode cair para R$ 800 (16%).


Dica prática:

Acompanhe mensalmente a margem líquida da clínica para avaliar a sustentabilidade financeira e corrigir desvios.


Por Que Essa Diferença Importa?


Tomar decisões com base apenas na margem bruta pode gerar armadilhas, como vender mais procedimentos com bom faturamento, mas baixa rentabilidade real.


Exemplo comum:

Oferecer descontos agressivos em cirurgias pensando no alto valor do procedimento, sem perceber que, ao final, a margem líquida ficou negativa.


Dica prática:

Nunca aprove um pacote promocional sem antes simular o impacto na margem líquida da clínica.


Como Usar as Margens para Melhorar a Gestão?


  • Planejamento: priorize a venda de procedimentos com boa margem líquida, mesmo que tenham menor valor de ticket.

  • Negociação com fornecedores: reduza custos variáveis para melhorar a margem bruta.

  • Eficiência operacional: otimize uso de insumos, agenda e tempo da equipe para diluir os custos fixos.


Conclusão


Saber diferenciar margem bruta de margem líquida é essencial para qualquer clínica que deseja crescer com segurança. A verdadeira rentabilidade de um procedimento não está no quanto ele fatura, mas no quanto ele deixa no caixa após todos os custos. Tomar decisões baseadas apenas na margem bruta pode parecer lucrativo, mas é a margem líquida que revela a saúde real do negócio.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!

Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

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