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Funcionário Problema em Clínicas e Hospitais: Como Lidar Sem Comprometer a Equipe e os Resultados

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Funcionário Problema em Clínicas e Hospitais: Como Lidar Sem Comprometer a Equipe e os Resultados
Funcionário Problema em Clínicas e Hospitais: Como Lidar Sem Comprometer a Equipe e os Resultados

Estratégias de gestão, liderança e decisão para preservar o desempenho, o clima organizacional e a segurança do atendimento


Introdução: quando o problema não é técnico, mas comportamental


Em clínicas e hospitais, a qualidade do serviço prestado depende diretamente das pessoas. Mesmo com estrutura adequada, tecnologia e bons protocolos assistenciais, um único funcionário com comportamento inadequado pode comprometer o atendimento, gerar conflitos internos e impactar negativamente a experiência do paciente. Ainda assim, muitos gestores evitam enfrentar esse tipo de situação por receio de desgaste, conflitos trabalhistas ou perda de mão de obra.


Pesquisas na área de gestão de pessoas indicam que problemas comportamentais são uma das principais causas de queda de produtividade em empresas de serviços. No setor de saúde, esse impacto é ainda mais sensível, pois envolve risco assistencial, falhas de comunicação, retrabalho e desgaste emocional das equipes. Funcionários desmotivados, resistentes a normas ou com postura inadequada podem contaminar o ambiente de trabalho rapidamente.


Lidar corretamente com um funcionário problema não significa ser autoritário ou punitivo, mas agir de forma profissional, estruturada e coerente. A omissão, por outro lado, tende a gerar efeitos colaterais graves: bons profissionais se desmotivam, a equipe perde confiança na liderança e os resultados operacionais da clínica ou hospital começam a cair de forma silenciosa.


Identificar o problema com clareza antes de agir


O primeiro erro de muitos gestores é rotular um colaborador como “problema” sem compreender a origem do comportamento. Nem todo desempenho insatisfatório está ligado à má vontade ou falta de comprometimento. Em muitos casos, a causa está em falhas de comunicação, ausência de treinamento, liderança inconsistente ou processos mal definidos. Por isso, o diagnóstico correto é essencial.


Um funcionário problema costuma apresentar padrões recorrentes, como atrasos frequentes, resistência a protocolos, conflitos interpessoais, postura inadequada com pacientes ou descumprimento de normas internas. Quando esses comportamentos são pontuais, podem indicar uma fase difícil; quando são repetitivos, tornam-se um risco para a operação. Dados de consultorias de RH mostram que mais de 65% dos conflitos internos poderiam ser resolvidos precocemente se identificados nos primeiros sinais.


Registrar fatos, manter histórico de ocorrências e separar comportamento de opinião pessoal é fundamental. A análise deve ser objetiva, baseada em dados e observações concretas. Isso protege a liderança, evita julgamentos emocionais e cria base sólida para qualquer intervenção futura, seja corretiva ou disciplinar.


Comunicação estruturada: corrigir sem desmotivar a equipe


A forma como o gestor aborda o funcionário problema define, em grande parte, o sucesso da intervenção. Conversas improvisadas, em tom emocional ou diante de terceiros, tendem a gerar resistência, ressentimento e até agravamento do problema. Em clínicas e hospitais, onde a hierarquia nem sempre é clara, a comunicação precisa ser ainda mais cuidadosa.


O ideal é conduzir uma conversa individual, em ambiente reservado, com foco em fatos, impactos e expectativas. O gestor deve explicar claramente qual comportamento está inadequado, como isso afeta a equipe, os pacientes ou os resultados, e o que se espera de mudança. Estudos em liderança mostram que feedbacks estruturados aumentam em até 40% as chances de correção de comportamento quando comparados a repreensões genéricas.


Além disso, é essencial ouvir o colaborador. Muitas vezes, o funcionário percebe o problema de forma diferente ou enfrenta dificuldades que o gestor desconhece. O diálogo profissional fortalece a autoridade da liderança, demonstra justiça e reduz o risco de conflitos trabalhistas, pois evidencia tentativa real de correção antes de medidas mais severas.


A importância de regras claras, processos e consequências


Funcionários problema prosperam, em geral, em ambientes onde as regras são subjetivas ou aplicadas de forma desigual. Quando normas não são claras ou não possuem consequências definidas, o comportamento inadequado tende a se repetir e se espalhar. Por isso, clínicas e hospitais precisam de políticas internas bem definidas e conhecidas por todos.


Manuais de conduta, protocolos operacionais e descrições de função são ferramentas estratégicas de gestão, não burocracia. Eles estabelecem limites claros e protegem tanto a empresa quanto o colaborador. Dados do setor indicam que organizações com normas formalizadas reduzem em até 30% a reincidência de problemas comportamentais.


Quando o comportamento inadequado persiste, é fundamental que haja consequências proporcionais e documentadas, como advertências verbais, escritas e planos de melhoria. A ausência de ação comunica à equipe que o problema é tolerado, o que compromete a autoridade da liderança e desmotiva os profissionais comprometidos com o bom funcionamento da instituição.


Quando corrigir não é suficiente: decisões difíceis também são gestão


Nem todo funcionário problema pode ou deve ser mantido na equipe. Há situações em que, mesmo após feedbacks, treinamentos e tentativas de correção, o comportamento inadequado persiste. Nesses casos, a insistência em manter o colaborador pode gerar prejuízos maiores do que o desligamento.


Em clínicas e hospitais, um profissional desalinhado pode comprometer a segurança do paciente, a reputação da instituição e o desempenho financeiro. Estudos de clima organizacional mostram que equipes expostas a comportamentos tóxicos apresentam queda significativa de produtividade e aumento do turnover entre bons profissionais.


Tomar a decisão de desligar um funcionário não é fracasso de gestão, desde que seja feita com critério, respaldo jurídico e respeito. Pelo contrário, muitas vezes é uma medida necessária para proteger a equipe, preservar o ambiente de trabalho e garantir a sustentabilidade dos resultados.


Conclusão: liderança firme preserva pessoas, clima e resultados


Lidar com funcionário problema em clínicas e hospitais exige equilíbrio entre empatia e firmeza. A omissão custa caro, tanto em termos financeiros quanto humanos. Quando a liderança não age, o problema se espalha, corrói a confiança da equipe e afeta diretamente a qualidade do atendimento prestado.


Gestores que adotam uma abordagem estruturada — baseada em diagnóstico, comunicação clara, regras definidas e decisões consistentes — conseguem corrigir comportamentos sem comprometer o clima organizacional. Mais do que resolver conflitos pontuais, essa postura fortalece a cultura da clínica ou hospital e aumenta o engajamento dos profissionais comprometidos.


Em saúde, liderar pessoas é tão estratégico quanto dominar indicadores financeiros ou processos assistenciais. Resolver o problema no momento certo, da forma correta, é uma das competências que diferenciam gestores comuns de líderes capazes de construir equipes fortes, ambientes saudáveis e resultados sustentáveis ao longo do tempo.


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Senior Consultoria em Gestão e Marketing

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