top of page

Fiscalizações da Vigilância Sanitária em Clínicas: Evite Multas e Interdições com Segurança Jurídica e Organização

  • Foto do escritor: Admin
    Admin
  • 14 de mai.
  • 3 min de leitura

Fiscalizações da Vigilância Sanitária em Clínicas: Evite Multas e Interdições com Segurança Jurídica e Organização
Fiscalizações da Vigilância Sanitária em Clínicas: Evite Multas e Interdições com Segurança Jurídica e Organização

Empreendedores da saúde precisam entender o que a vigilância sanitária exige, como funcionam as inspeções e o que fazer para manter a clínica em conformidade e segura para os pacientes.


Introdução: A Vigilância Sanitária Está de Olho


Muitos donos de clínicas médicas e odontológicas vivem com o receio de receber uma visita surpresa da vigilância sanitária e não estarem preparados. Afinal, uma simples não conformidade pode gerar advertências, multas e até interdições que paralisam as atividades e causam prejuízos financeiros e à reputação da clínica. Mas com o conhecimento certo, é possível se antecipar e transformar o processo de fiscalização em uma oportunidade de melhoria.


O Que é a Vigilância Sanitária e Por Que Ela é Tão Importante?


A Vigilância Sanitária é um órgão ligado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e às Secretarias Municipais ou Estaduais de Saúde. Sua função é fiscalizar o cumprimento das normas de saúde, higiene, segurança e controle sanitário em estabelecimentos que prestam serviços à população — como clínicas médicas e odontológicas.


Ela assegura que os serviços prestados estejam dentro dos padrões legais e sanitários, protegendo a saúde do público. Não se trata de um inimigo da clínica, mas de um agente regulador que atua para garantir qualidade e segurança assistencial.


Normas Sanitárias Aplicáveis a Clínicas


As principais normas e legislações que regem o funcionamento sanitário das clínicas incluem:

  • RDC nº 50/2002 (Anvisa): Estabelece o padrão para projetos arquitetônicos em estabelecimentos de saúde.

  • RDC nº 222/2018: Trata da gestão de resíduos em serviços de saúde.

  • RDC nº 63/2011: Fala sobre boas práticas em serviços de saúde.

  • Resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO): Aplica-se às clínicas odontológicas, complementando as exigências da Anvisa.


Essas normas abrangem desde o uso de EPIs até a forma correta de descarte de resíduos, armazenamento de medicamentos, rotinas de limpeza e conservação dos ambientes.


Quais São as Obrigações Legais das Clínicas?


Para manter a clínica em conformidade, é essencial cumprir com um conjunto de obrigações:

  1. Alvará Sanitário atualizado emitido pelo município.

  2. Cadastro e regularização na Anvisa (CNES) conforme o porte e tipo de serviço.

  3. Manual de Boas Práticas e POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) implementados e seguidos.

  4. Controle de temperatura de vacinas, medicamentos e equipamentos.

  5. Gestão de resíduos com empresa licenciada e plano de gerenciamento (PGRSS).

  6. Ambientes limpos, organizados, com fluxos de circulação bem definidos.


Exemplo prático: Uma clínica odontológica que manipula materiais esterilizáveis precisa manter registros de todos os ciclos de autoclave, indicando data, hora, material esterilizado e responsável técnico. Isso pode ser solicitado durante uma fiscalização.


O Que Esperar Durante Uma Fiscalização?


As fiscalizações sanitárias podem ser programadas ou ocorrer de forma surpresa. O fiscal terá como foco:

  • Avaliar o cumprimento das normas de higiene e biossegurança.

  • Conferir a validade de documentos obrigatórios (alvará, licença, CNPJ, contratos de resíduos).

  • Verificar as condições físicas do ambiente (lavabos, salas, esterilização).

  • Avaliar a capacitação da equipe e uso de EPIs.

  • Analisar prontuários e rotinas documentadas.


Caso irregularidades sejam encontradas, o fiscal pode aplicar advertência, multa, notificação com prazo de correção ou, em casos graves, interditar o estabelecimento parcial ou totalmente.


Como Manter a Regularidade e Evitar Problemas?


A chave para evitar multas e interdições está na prevenção contínua. Isso exige:

  • Auditorias internas periódicas com checklist sanitário.

  • Treinamentos regulares da equipe sobre protocolos de biossegurança.

  • Atualização da documentação e revisão periódica de POPs e manuais.

  • Manutenção predial preventiva (encanamentos, iluminação, pisos, pintura).

  • Gestão de fornecedores certificados (resíduos, esterilização, medicamentos).


Dica prática: Crie um “Dossiê de Fiscalização” contendo cópias dos documentos mais exigidos, como o alvará sanitário, o contrato com a empresa de resíduos, o PGRSS e registros de esterilização. Isso agiliza a inspeção e transmite profissionalismo ao fiscal.


Conclusão: Prevenir é Muito Mais Econômico que Corrigir


Ser pego de surpresa por uma fiscalização e estar em desacordo com as normas pode custar caro. Manter a clínica regularizada, com rotinas claras, profissionais treinados e documentação em dia, não apenas evita sanções, mas reforça a confiança dos pacientes e a credibilidade da marca no mercado da saúde.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!



Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

+55 11 3254-7451



bottom of page