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Erro Comum no Estudo de Viabilidade de Clínicas Médicas

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    Admin
  • 6 de mai.
  • 3 min de leitura

Erro Comum no Estudo de Viabilidade de Clínicas Médicas
Erro Comum no Estudo de Viabilidade de Clínicas Médicas

Entenda como a subestimação de custos fixos e variáveis compromete o sucesso do seu projeto e aprenda a evitá-la com estratégias seguras.


Ao abrir uma clínica médica, muitos empreendedores da saúde realizam um estudo de viabilidade financeira para validar o projeto. No entanto, um erro recorrente coloca em risco a sustentabilidade do negócio: subestimar os custos fixos e variáveis. Essa falha, aparentemente simples, é uma das principais causas de desequilíbrio financeiro nos primeiros anos de operação.


Neste artigo, vamos explicar como identificar esses custos corretamente, quais são os mais negligenciados e como evitá-los no planejamento da sua clínica.


1. O que São Custos Fixos e Variáveis em uma Clínica Médica


Custos fixos são aqueles que permanecem constantes independentemente do volume de atendimentos realizados. Já os custos variáveis oscilam conforme o movimento da clínica. Entender essa diferença é essencial para projetar o ponto de equilíbrio e evitar surpresas no fluxo de caixa.


Custos fixos mais comuns:

  • Aluguel do imóvel

  • Salários e encargos da equipe administrativa

  • Licenças e taxas (vigilância sanitária, prefeitura)

  • Softwares e sistemas de gestão

  • Contabilidade e assessoria jurídica


Custos variáveis mais comuns:

  • Materiais descartáveis e insumos

  • Exames terceirizados

  • Comissões por atendimento

  • Energia, água e outros consumos variáveis

  • Taxas de cartão e plataformas

Dica prática: Faça uma separação clara de todos os custos fixos e variáveis em sua planilha de viabilidade. Isso facilita simulações e decisões estratégicas sobre volume ideal de atendimentos.

2. Principais Erros ao Estimar Custos na Clínica


É comum que empreendedores considerem apenas os custos mais óbvios, como aluguel e salários, e deixem de fora despesas menos visíveis, mas igualmente importantes. Isso gera distorções nas projeções financeiras.


Erros mais frequentes:

  • Ignorar os encargos trabalhistas e benefícios obrigatórios

  • Esquecer reajustes contratuais e de insumos ao longo do ano

  • Não incluir custos de manutenção preventiva de equipamentos

  • Deixar de considerar custos de marketing e captação de pacientes

  • Superestimar a margem de lucro por atendimento

Dica prática: Simule cenários pessimistas com aumento de custos e redução da receita prevista. Isso ajuda a criar uma reserva de segurança no planejamento financeiro.

3. Como Corrigir e Prevenir Esses Erros


A melhor forma de evitar problemas futuros é realizar um estudo de viabilidade financeira completo, com o apoio de especialistas. Isso inclui detalhar todos os gastos, projetar fluxo de caixa e validar a estrutura de precificação com base nos custos reais.


Boas práticas para garantir precisão:

  • Contratar um contador especializado no setor de saúde

  • Utilizar softwares que detalhem os custos por atendimento

  • Atualizar periodicamente as planilhas com custos reais

  • Avaliar contratos e reajustes anuais de fornecedores e serviços

  • Realizar benchmark com outras clínicas semelhantes

Dica prática: Atualize seu planejamento financeiro a cada três meses. O mercado muda rápido, e acompanhar os custos reais evita surpresas desagradáveis.

4. Impacto Real: Como Esses Erros Afetam a Clínica


Quando os custos são subestimados, a clínica pode operar no prejuízo mesmo com uma boa agenda de pacientes. O lucro projetado não se concretiza, o capital de giro é consumido rapidamente e o empreendedor pode ser forçado a buscar empréstimos ou cortar investimentos essenciais.

Exemplo prático: Uma clínica que projetou uma margem líquida de 25% com base em custos incorretos acabou operando com apenas 8% de margem, comprometendo o retorno sobre o investimento em quase dois anos.
Dica prática: Margens otimistas só são sustentáveis com controle rigoroso dos custos. Acompanhe os indicadores mensalmente e reavalie sempre que houver mudanças na operação.

Conclusão


Subestimar os custos fixos e variáveis no estudo de viabilidade é um erro silencioso, mas que pode inviabilizar a clínica ainda nos primeiros meses. Ao reconhecer e corrigir essa falha desde o início, o empreendedor da saúde ganha clareza, segurança e sustentabilidade para fazer o negócio prosperar.


Um planejamento financeiro bem feito não é luxo: é pré-requisito para o sucesso no competitivo mercado de clínicas médicas.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!



Senior Consultoria em Gestão e Marketing

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