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Angiologistas e Cardiologistas: Como Aumentar a Margem de Lucro da Sua Clínica em 90 Dias

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Angiologistas e Cardiologistas: Como Aumentar a Margem de Lucro da Sua Clínica em 90 Dias
Angiologistas e Cardiologistas: Como Aumentar a Margem de Lucro da Sua Clínica em 90 Dias

Estratégias práticas de gestão, precificação e eficiência que podem transformar os resultados financeiros de angiologistas e cardiologistas em apenas três meses.


Introdução: O desafio financeiro das clínicas médicas especializadas


Mesmo com agendas cheias e alta demanda, muitos angiologistas e cardiologistas enfrentam um paradoxo preocupante: faturam bem, mas lucram pouco. Esse problema é mais comum do que se imagina e está diretamente ligado à falta de controle financeiro e à ausência de estratégias empresariais aplicadas à gestão médica. Segundo dados da Senior Consultoria, cerca de 72% das clínicas médicas operam com margens líquidas abaixo de 15%, um percentual considerado baixo diante dos custos fixos e variáveis crescentes do setor.


Em especialidades como a angiologia e a cardiologia, o impacto é ainda mais forte. Equipamentos de alto custo, honorários médicos complexos, dependência de convênios e longos ciclos de pagamento comprometem o fluxo de caixa e reduzem a rentabilidade. No entanto, é perfeitamente possível aumentar a margem de lucro em até 20% em apenas 90 dias, desde que se adote um plano estruturado de gestão, revisão de precificação e otimização de processos.


Este artigo apresenta um roteiro prático, em três etapas, para transformar o desempenho financeiro de uma clínica médica especializada, com exemplos e dados baseados em experiências reais de consultoria no setor.


1. Diagnóstico Financeiro e Redução de Desperdícios


O primeiro passo para aumentar a margem de lucro é entender onde o dinheiro está sendo perdido. Muitas clínicas acreditam que têm custos sob controle, mas uma análise detalhada revela despesas ocultas que consomem o resultado. Um diagnóstico financeiro bem conduzido permite identificar custos fixos desnecessários, ineficiências administrativas e falhas na precificação de procedimentos.


Na prática, clínicas que realizam uma auditoria financeira mensal conseguem reduzir entre 10% e 15% das despesas operacionais, apenas ajustando contratos, revisando compras e renegociando fornecedores. Um exemplo comum ocorre em laboratórios de apoio ou serviços terceirizados de diagnóstico: pequenas variações nos valores cobrados por exames podem gerar uma perda significativa ao longo do trimestre.


Além disso, muitos gestores não controlam a margem de contribuição por serviço, o que significa que não sabem exatamente quais atendimentos geram lucro e quais apenas movimentam o caixa. Implantar um sistema de controle de custos e relatórios de rentabilidade por especialidade — ou mesmo por profissional — é essencial para eliminar atividades deficitárias e concentrar esforços nas mais lucrativas.


Dica prática: realize um raio-X financeiro completo da clínica a cada trimestre. Inclua análise de custos por especialidade, comparação com a média de mercado e cálculo do ponto de equilíbrio. Ferramentas simples como planilhas estruturadas ou softwares de gestão financeira médica podem gerar insights valiosos rapidamente.


2. Revisão da Precificação e Reequilíbrio da Carteira de Convênios


Outro fator crítico na rentabilidade das clínicas é a precificação incorreta dos serviços. Muitos cardiologistas e angiologistas continuam cobrando valores baseados apenas em tabelas de convênios, sem considerar o custo real do atendimento. A consequência é clara: serviços subvalorizados e margens comprometidas.


Segundo levantamento da Senior Consultoria, 60% das clínicas analisadas cobram abaixo do valor mínimo necessário para manter a margem de 20%, especialmente em procedimentos de alta complexidade. Para corrigir isso, é preciso adotar uma metodologia de precificação que considere o custo total do serviço (insumos, tempo de sala, equipe e encargos), somado à margem desejada de lucro e ao posicionamento estratégico da marca.


Além disso, é fundamental reequilibrar a carteira de convênios, priorizando aqueles com melhor remuneração e pontualidade nos pagamentos. Convênios que pagam abaixo da média e demoram mais de 60 dias para repassar valores devem ser renegociados ou, em casos extremos, descontinuados. Clínicas que fazem essa readequação conseguem aumentar o lucro líquido em até 25% no período de três meses, sem precisar ampliar o número de pacientes atendidos.


Exemplo real: uma clínica de cardiologia em Goiânia, após revisar seus convênios e criar pacotes de atendimento particular (como check-ups cardiovasculares personalizados), elevou sua margem líquida de 13% para 28% em 90 dias, sem aumentar custos fixos.


3. Otimização de Processos e Engajamento da Equipe


Nenhum plano financeiro prospera sem eficiência operacional. O terceiro pilar do aumento de margem é a gestão de processos e produtividade da equipe. Em clínicas médicas, perdas de tempo entre consultas, falhas na comunicação e retrabalhos administrativos são responsáveis por até 20% da perda potencial de receita, segundo estudo da Revista Gestão em Saúde (2024).


A padronização de fluxos — desde o agendamento até o faturamento — elimina gargalos e aumenta a capacidade produtiva. Por exemplo, uma recepção bem treinada, com protocolos de atendimento e confirmação automatizada de consultas, reduz faltas e melhora a taxa de ocupação da agenda médica. Já a digitalização de prontuários e o uso de softwares de gestão médica integrados otimizam o faturamento e evitam glosas, um problema recorrente que afeta diretamente o fluxo de caixa.


Outro ponto-chave é o engajamento da equipe. Profissionais motivados e conscientes de metas de desempenho trabalham com mais foco e comprometimento. Clínicas que adotam programas de incentivo vinculados à produtividade e satisfação do paciente registram, em média, um aumento de 18% na receita líquida, conforme dados internos da Senior Consultoria.


Dica prática: implemente indicadores de desempenho (KPIs) semanais — como taxa de ocupação, faturamento por hora clínica e índice de retrabalho administrativo — e compartilhe os resultados com a equipe. A transparência impulsiona engajamento e senso de responsabilidade coletiva.


Conclusão: Gestão médica é o novo diferencial competitivo


Em um cenário de margens cada vez mais apertadas e exigências crescentes dos pacientes, a clínica médica que sobrevive é aquela que se profissionaliza. Para angiologistas e cardiologistas, isso significa ir além da excelência técnica e adotar ferramentas empresariais que garantam controle, previsibilidade e crescimento sustentável.


Ao aplicar uma rotina de diagnóstico financeiro, revisão de precificação e gestão eficiente de processos, é possível aumentar significativamente a margem de lucro em apenas 90 dias, sem comprometer a qualidade assistencial. A experiência mostra que as clínicas que aplicam essas práticas passam a operar com margens médias de 25% a 35%, contra menos de 15% do mercado tradicional.


O segredo está em tratar a clínica como uma empresa de saúde — com metas, indicadores, estratégia e acompanhamento constante. Essa mentalidade, somada à orientação de uma consultoria especializada, é o que transforma uma clínica sobrecarregada em uma empresa médica rentável, estável e pronta para crescer com segurança.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!


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Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

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